domingo, 25 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
INV REALIZA AÇÃO SOCIAL NA CASA DE APOIO AOS PACIENTES COM CÂNCER
Através desta ação social que aconteceu neste último Sábado (17/11/12), a Igreja Nova Vida veio despertar em todos que há um ser humano por trás da doença e que existe esperança para aqueles que crêem em Cristo. E que
essas pessoas estão frágeis e precisam também da compreensão e estímulo
dos profissionais de saúde, voluntários, funcionários e da igreja principalmente. Veja algumas Imagens.
O projeto realizado pela Casa de Apoio busca qualidade de vida e
dá esperança as pessoas na luta contra o câncer e outras doenças. Mas,
projetos como este nem sempre são possíveis de serem mantidos. Por isso a Casa
busca a continuidade com a solidariedade dos voluntários e esforço dos
funcionários, na participação mais efetiva dos doadores e colaboradores
(empresas e sociedade) e da criação de novas parcerias, pois o espaço é muito simples e a maioria de seus recursos saem do bolso do proprio coordenador da casa.
Pastor Josué Lima, durante a ministração da palavra. |
A Casa de Apoio é localizada na Rua da Viração, N° 238, Próximo ao Hospital Materno Infantil, São Luís - MA.
Tel.: (098) 8773-2599 - Aurino - Coordenador da Casa de Apoio.
Fica aí o contato para quem estiver interessado em saber mais sobre a Casa de Apoio e quiser contrinuir com este trabalho. Graça e paz do Senhor a todos e que este venha a ser o primeiro de muitos trabalhos que possamos realizar por essa gente tão necessitada. Amém!
Ir. Sullivan
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
ENTREVISTA: PASTORA ANDREA GOMES
FONTE: Teologia Inclusiva
Em um cenário dominado pelos homens, a pastora
Andrea Gomes é uma pioneira do Evangelho da Inclusão no Brasil. Natural de São
Paulo, a pastora de 37 anos foi uma das primeiras mulheres a assumir o pastorado
no Brasil. Em 31 de janeiro de 2013, a Igreja Apostólica Nova Geração em Cristo
(IANGC) completará 2 anos. Com 2 núcleos (Lapa e Santo André - SP), a IANGC se caracteriza
pelo estilo pentecostal e pela ênfase no evangelismo. Seu diferencial é levar a
Palavra a regiões periféricas de SP, diferentemente das demais igrejas,
concentradas no centro da cidade. Conheça um pouco mais dessa mulher corajosa
que, gentilmente, nos concedeu a seguinte entrevista.
1) Conte-nos como ocorreu sua conversão. Ocorreu em
uma igreja inclusiva ou tradicional? Se tradicional, houve conflitos com a
sexualidade? Se sim, houve tentativas de mudança? A que conclusão chegou?
Conheci
o Senhor Jesus com 13 anos de idade, quando participava de um movimento chamado
Renovação Carismática Católica. Foi nesse período da minha vida, que
inicialmente experimentei o mover do Espírito Santo. O conflito que vivi em
relação a minha sexualidade foi em relação a mim mesma, pois de certa forma eu
acreditava que DEUS me amava independente de qualquer coisa, porém nos meus
pensamentos viver a minha homossexualidade seria trazer sofrimento para a minha
família, e isso era algo que eu nunca deixaria acontecer. Então tentei levar
uma vida conforme era de agrado à sociedade. Mas me barrei nos meus
sofrimentos, pois não me sentia completa, estando com um homem. Até que um dia
beijei uma mulher pela primeira vez, foi quando entendi que a felicidade era
pra’ ser vivida. Senti-me liberta das prisões que eu mesma havia me colocado.
Então para não entrar em “choque” com a igreja a qual eu participava, decidi
sair, pois sempre acreditei que aquilo que se prega deve-se viver. A partir daí
fiquei sem rumo espiritual, e pude vivenciar as coisas que o mundo oferecia.
Mas os planos de Deus sobre a minha vida não poderiam ser frustrados, sendo
assim, através de um panfleto conheci pela primeira vez uma igreja inclusiva, e
com isso pude retornar ao primeiro amor, e assim me dedicar em espírito e
verdade à obra de Deus.
2) Fale-nos da Igreja Apostólica Nova Geração em
Cristo. Como nasceu e qual a sua principal bandeira? Como tem sido sua
principal estratégia de trabalho?
Seguindo a orientação do Senhor, iniciamos em
Novembro de 2009 um grupo de oração que tinha por objetivo levar a palavra da
verdade e abençoar as casas quais nos acolhiam. Nos primeiros dias de 2010
realizamos uma poderosa Campanha: “12 dias de Clamor por 12 meses de Bênçãos”.
Essa campanha foi o inicio de uma mudança no grupo de oração. Mudança tanto
enquanto ministério como também nas vidas que ali se encontravam. No dia 31 de
Janeiro de 2010 realizávamos o primeiro culto no espaço o qual o Senhor havia
nos concedido, através do seu amor e da sua eterna misericórdia. Era culto de
Santa Ceia, nossos corações explodiam de tanta alegria e felicidade, pois
contemplávamos a concretização da promessa. E assim, pela vontade do Senhor, a
Igreja Apostólica Nova Geração em Cristo é estabelecida na terra, sendo
edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo
é a principal pedra, no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo
santo do Senhor. Somos homens e mulheres de Deus, que acreditam no amor
infinito de Jesus pelo homem e sua criação. Queremos fazer a vontade do Senhor
nesta terra e levar sua mensagem de salvação a cada canto deste planeta. Nossa
estratégia é a mesma da igreja primitiva, ou seja, ser conduzida pelo Espírito
Santo. Onde Ele nos permitir ir lá estaremos, pra’ Glória de Deus, e para que
pessoas sejam salvas em nome de Jesus.
3) A NG tem estado presente em manifestações
populares como a Marcha pra Jesus e a Parada Gay. Qual a importância dessas
participações e o que se pode esperar delas?
Sim! Participar de manifestações populares também ajuda a igreja crescer.
A
igreja precisa estar inserida num contexto social, para ser agente
transformador, e divulgadora das boas novas. Essas participações, é uma das
formas que temos de exercer o IDE, pois temos a oportunidade de chegar até as ovelhas
perdidas da casa do Pai. Esperamos através disso a salvação de muitos.
4) Pastora Andrea, na última década o número de comunidades inclusivas vem crescendo no Brasil. Consequentemente, existem diferenças litúrgicas e doutrinárias como em outras denominações. Como você enxerga e avalia essas diferenças?
Acredito
que o crescimento do número de comunidades e/ou igrejas vistas como inclusivas,
crescem devido uma demanda grande de pessoas que necessitam exercitar sua
espiritualidade sem esconder sua sexualidade, ou seja, pessoas sedentas de
querer servir ao Senhor, em espírito e verdade. Acredito
que a liturgia e doutrina não nos convêm questionar. A verdade existe e esta na
palavra de Deus, as pessoas ao procurar um lugar para congregar, precisam estar
atentos a isso.
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IANGC na Marcha Pra Jesus |
5) Como é ser líder em um país cuja tradição
pastoral é masculina e onde as igrejas inclusivas são minoria?
Quando li essa pergunta logo me veio ao coração. - A minha Graça te basta!
E
é só pela Graça mesmo que consigo estar à frente de um trabalho tão maravilhoso
como esse de pastorear. Amo o que faço, e procuro fazê-lo com sabedoria.
Vejo
que essa tradição de certa forma existe em nosso meio, e para isso nós mulheres,
quando tomamos posse desse chamado de Deus em nossas vidas, precisamos agir de
acordo ao chamado, ou seja com dedicação, com boa índole, com sabedoria e na
autoridade que há em Jesus Cristo. De forma nenhuma devemos achar que somos”
menos”, pois independente de ser homem ou mulher, o que difere no chamado é a
importância que se faz dele em nossas vidas.
6) São Paulo é um celeiro de comunidades
inclusivas, são pelo menos 5 igrejas bem estabelecidas. Como exercer o
ministério pastoral em um cenário como esse? Não há riscos de competições e
inimizades?
Temos que ter em mente o que disse Jesus, que a Seara é realmente grande, mas pouco os cefeiros, sendo assim temos ainda poucas igrejas em São Paulo, e é essa a visão da “Nova Geração em Cristo”. Procuramos agir com interação com outras igrejas, sejam elas inclusivas ou não, afinal de contas vamos todos morar no céu. É importante que as lideranças de cada igreja tenham essa visão, pois o inimigo é sujo e pode realmente querer implantar um clima de competição e inimizade, precisamos entender que a igreja de Jesus é una, ou seja um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos que atua acima de todos, por todos e em todos (Efésios 4.5-6).
7) Algumas igrejas inclusivas têm ganhado bastante destaque na mídia. Esse destaque é positivo ou negativo em sua opinião? Acha que a mídia tem sido fiel em revelar o que de fato são as igrejas inclusivas?
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Batismo: sinal de crescimento! |
Acredito ser de benção uma oportunidade na mídia, pois assim é possível divulgar a verdade que há em Jesus Cristo, e outras pessoas que ainda não conhecem as igrejas inclusivas acabam tendo a possibilidade de conhecer e se identificando podem congregar em espírito e verdade.
Vejo
que em alguns momentos a mídia tem explorado essa oportunidade de uma maneira
errônea, acentuando mais o fato da homossexualidade do que a importância de
haver igrejas que não fazem acepção de pessoas.
8) Que conselhos você daria a líderes de igrejas não inclusivas que enfrentam problema com a homossexualidade de alguns de seus membros?
Ser direcionado pelo Espírito Santo e/ou agir conforme Jesus agiria.
9) Pastora, para finalizar: que palavra daria
àquelas pessoas que, sendo cristãs e homossexuais, sentem-se indignas de
pertencer a uma igreja?
“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para
outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos,
pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito
que somos filhos de Deus” (Romanos 8, 15-16)
Unidade Lapa
Rua Belchior Carneiro, 26 - Lapa - SP
ao lado da estação de trem Lapa
(CPTM - linha 7 Rubi)
Unidade Santo André
Av. Queirós dos Santos, 184
Centro - Santo André - SP
na rua da estação de trem Santo André
(CPTM linha 10 Turquesa)
(11) 8028-6231 Oi
(11) 8591-0596 Tim
(11) 3661-7870 Fixo
Site:
http://ianovageracaoemcristo.webnode.com//
Av. Queirós dos Santos, 184
Centro - Santo André - SP
na rua da estação de trem Santo André
(CPTM linha 10 Turquesa)
(11) 8028-6231 Oi
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(11) 3661-7870 Fixo
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012
ESTUDO 2 - A FORMAÇÃO DO POVO DE DEUS
ESTUDO 2.1 - ÊXODO
O ÊXODO significa saída e é o
segundo livro da Bíblia e do Pentateuco. Este fato histórico ocorreu por volta de 1250 a.C.
CONTEÚDO
E DIVISÃO
Pode dividir-se o seu conteúdo do seguinte modo:
I. “Opressão” e “Libertação” dos filhos de Israel no Egito. Este é o tema fundamental de 1,1-15,21. Nesta seção merecem especial relevo as peripécias no Egito (1,1-7,8), como um povo que nasce no sofrimento. Seguem-se as pragas (7,8-12,32), como meio violento de libertação.
II. Caminhada pelo deserto (15,22-18,27) do
povo, agora livre do Egito.
III. Aliança do Sinai (19,1-24,18).
Esta aliança é o encontro criacional ou fundacional de Javé com os
“israelitas”, em que o Senhor se dá a si mesmo ao homem e restitui cada homem a
si mesmo, e em que o homem aceita a dádiva pessoal de Deus e se aceita a si
mesmo como dom de Deus com tudo o mais que lhe é dado: a natureza, a razão, a
Lei, a História, o mundo. Por sua vez, a dádiva e a sua aceitação também
reclamam dádiva mútua e, portanto, responsabilidade. O pecado surge como
possibilidade da liberdade humana; mas Deus pode sempre recomeçar tudo de novo.

V. Renovação da Aliança do Sinai, relatada em
32,1-34,35.
VI. Código sacerdotal (35,1-40,38):
execução das obras relativas ao santuário (ver IV).
O texto normativo
do livro do ÊXODO é sobretudo um entrançado de peças narrativas e legislativas.
Nestas últimas, destacam-se o “Decálogo” propriamente dito (20,1-17) e os
chamados “Código da aliança” (20,22-23,19) e “Decálogo ritual” (34,12-26). São
as Leis dadas por Deus, mas formulada pelo homem a partir da razão e da
experiência.
AUTOR
A antiga tradição judaica, tal como a antiga
tradição cristã, atribuem a Moisés a autoria de todo o Pentateuco e, por isso,
também do livro do ÊXODO.
GÉNERO
LITERÁRIO
O tecido literário deste livro resulta em parte da
acostagem horizontal de temáticas por via redacional (“teoria fragmentária”),
mas fundamentalmente da complexidade dinâmica da vida de múltiplos grupos cujas
experiências no terreno vão sendo recolhidas e integradas em contextos
ideológicos mais amplos.
LEITURA
CRISTÃ E TEOLOGIA
O acontecimento do Êxodo relata a libertação de
Israel do Egito pelo Senhor, que faz com esse povo uma Aliança. Tal acontecimento
fundador foi objeto de várias releituras, já dentro da própria Bíblia, pois
toda a teologia e espiritualidade do povo de Israel ficou profundamente marcada
por ela. Assim, o Segundo e Terceiro Isaías vêem a libertação de Judá do
domínio da Babilônia como um novo Êxodo.
Os primeiros
discípulos de Jesus e as primeiras comunidades cristãs, que eram de origem
judaica, viram na doutrina de Jesus um “êxodo” novo e definitivo (Lc 4,16-21);
e, na sua pessoa, o verdadeiro libertador, à vista do qual o próprio Moisés era
simples figura, e a Lei do Sinai mero pedagogo para conduzir o povo até ao
verdadeiro Mestre, que é Cristo (Gl 3,24). O Novo Testamento apresenta Moisés
como muito inferior a Jesus, que veio trazer a nova Lei (Mt 5,17-48). A Carta
aos Hebreus chega mesmo a dizer que Moisés já considerava os opróbrios por
Cristo superiores aos tesouros do Egito, seguindo em frente com firmeza, «como
se contemplasse o Invisível» (Heb 11,27).
PALAVRA DO IRMÃO...
Verdade ou mito? Esta é uma das histórias mais contadas e recontadas do Antigo Testamento e ainda gera muitas divergências de opiniões. Mesmo
que Deus explicasse as razões por tras deste grande acontecimento, em nossa
atual condição, nossa mente seria limitada demais para compreender a
imensidão de seu poder. Com certeza seriamos levados à
loucura! As sagradas escrituras nos
falam que aquilo que nos foi revelado nos pertence, mas aquilo que permanece
escondido só a Deus cabe. Poderia eu usar isto para sanar minhas inquietações?
Ou estaria eu simplesmente me acomodando em buscar a verdade e aceitando tudo,
sem me questionar se tal fato me é lícito ou não, já que a própria Bíblia diz
que muitos se perderão por falta de conhecimento? Até onde a busca por
conhecimento pode me beneficiar ou então me fazer parecer auto-suficiente a
ponto de achar que posso confrontar Deus?
Estes questionamentos nos
levam a um longo debate, numa tentativa de compreender os projetos de Deus. Mas
se não conseguimos compreender seus desígnios, como podemos nos atrever a
questioná-lo? Estas tentativas frustradas podem nos levar muitas vezes a
blasfemar e cometer um pecado, não moral, mas teológico, que consiste querer se
igualar a Deus para lhe pedir contas e julgá-lo.
Por fim, deixo vocês com este documentário que encontrei no You Tube. Onde a ciência confronta a Bíblia e tenta explicar os mistérios por trás do Êxodo. É interessante, pois você começa a analisar os diferentes pontos de vistas colocados. Mas o importante é estar com a base de sua fé firmada para não se deixar levar. Cabe a nós
somente obediência a Deus e usar o conhecimento por Ele dado para edificar
nossas vidas e a de nossos irmãos. Buscando assim trilhar um caminho nobre que
nos leve até o Criador. Amém!
Ir. Sullivan
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