sábado, 17 de novembro de 2012

INV REALIZA AÇÃO SOCIAL NA CASA DE APOIO AOS PACIENTES COM CÂNCER

Através desta ação social que aconteceu neste último Sábado (17/11/12), a Igreja Nova Vida veio despertar em todos que há um ser humano por trás da doença e que existe esperança para aqueles que crêem em Cristo. E que essas pessoas estão frágeis e precisam também da compreensão e estímulo dos profissionais de saúde, voluntários, funcionários e da igreja principalmente. Veja algumas Imagens.
 



O projeto realizado pela Casa de Apoio busca qualidade de vida e dá esperança as pessoas na luta contra o câncer e outras doenças. Mas, projetos como este nem sempre são possíveis de serem mantidos. Por isso a Casa busca a continuidade com a solidariedade dos voluntários e esforço dos funcionários, na participação mais efetiva dos doadores e colaboradores (empresas e sociedade) e da criação de novas parcerias, pois o espaço é muito simples e a maioria de seus recursos saem do bolso do proprio coordenador da casa.

Pastor Josué Lima, durante a ministração da palavra.

A Casa de Apoio é localizada na Rua da Viração, N° 238, Próximo ao Hospital Materno Infantil, São Luís - MA.

Tel.: (098) 8773-2599 - Aurino - Coordenador da Casa de Apoio. 

Fica aí o contato para quem estiver interessado em saber mais sobre a Casa de Apoio e quiser contrinuir com este trabalho. Graça e paz do Senhor a todos e que este venha a ser o primeiro de muitos trabalhos que possamos realizar por essa gente tão necessitada. Amém!


Ir. Sullivan

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ENTREVISTA: PASTORA ANDREA GOMES


 Em um cenário dominado pelos homens, a pastora Andrea Gomes é uma pioneira do Evangelho da Inclusão no Brasil. Natural de São Paulo, a pastora de 37 anos foi uma das primeiras mulheres a assumir o pastorado no Brasil. Em 31 de janeiro de 2013, a Igreja Apostólica Nova Geração em Cristo (IANGC) completará 2 anos. Com 2 núcleos (Lapa e Santo André - SP), a IANGC se caracteriza pelo estilo pentecostal e pela ênfase no evangelismo. Seu diferencial é levar a Palavra a regiões periféricas de SP, diferentemente das demais igrejas, concentradas no centro da cidade. Conheça um pouco mais dessa mulher corajosa que, gentilmente, nos concedeu a seguinte entrevista.
1) Conte-nos como ocorreu sua conversão. Ocorreu em uma igreja inclusiva ou tradicional? Se tradicional, houve conflitos com a sexualidade? Se sim, houve tentativas de mudança? A que conclusão chegou?

Conheci o Senhor Jesus com 13 anos de idade, quando participava de um movimento chamado Renovação Carismática Católica. Foi nesse período da minha vida, que inicialmente experimentei o mover do Espírito Santo. O conflito que vivi em relação a minha sexualidade foi em relação a mim mesma, pois de certa forma eu acreditava que DEUS me amava independente de qualquer coisa, porém nos meus pensamentos viver a minha homossexualidade seria trazer sofrimento para a minha família, e isso era algo que eu nunca deixaria acontecer. Então tentei levar uma vida conforme era de agrado à sociedade. Mas me barrei nos meus sofrimentos, pois não me sentia completa, estando com um homem. Até que um dia beijei uma mulher pela primeira vez, foi quando entendi que a felicidade era pra’ ser vivida. Senti-me liberta das prisões que eu mesma havia me colocado. Então para não entrar em “choque” com a igreja a qual eu participava, decidi sair, pois sempre acreditei que aquilo que se prega deve-se viver. A partir daí fiquei sem rumo espiritual, e pude vivenciar as coisas que o mundo oferecia. Mas os planos de Deus sobre a minha vida não poderiam ser frustrados, sendo assim, através de um panfleto conheci pela primeira vez uma igreja inclusiva, e com isso pude retornar ao primeiro amor, e assim me dedicar em espírito e verdade à obra de Deus. 
2) Fale-nos da Igreja Apostólica Nova Geração em Cristo. Como nasceu e qual a sua principal bandeira? Como tem sido sua principal estratégia de trabalho?


         Seguindo a orientação do Senhor, iniciamos em Novembro de 2009 um grupo de oração que tinha por objetivo levar a palavra da verdade e abençoar as casas quais nos acolhiam. Nos primeiros dias de 2010 realizamos uma poderosa Campanha: “12 dias de Clamor por 12 meses de Bênçãos”. Essa campanha foi o inicio de uma mudança no grupo de oração. Mudança tanto enquanto ministério como também nas vidas que ali se encontravam. No dia 31 de Janeiro de 2010 realizávamos o primeiro culto no espaço o qual o Senhor havia nos concedido, através do seu amor e da sua eterna misericórdia. Era culto de Santa Ceia, nossos corações explodiam de tanta alegria e felicidade, pois contemplávamos a concretização da promessa. E assim, pela vontade do Senhor, a Igreja Apostólica Nova Geração em Cristo é estabelecida na terra, sendo edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra, no qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo do Senhor. Somos homens e mulheres de Deus, que acreditam no amor infinito de Jesus pelo homem e sua criação. Queremos fazer a vontade do Senhor nesta terra e levar sua mensagem de salvação a cada canto deste planeta. Nossa estratégia é a mesma da igreja primitiva, ou seja, ser conduzida pelo Espírito Santo. Onde Ele nos permitir ir lá estaremos, pra’ Glória de Deus, e para que pessoas sejam salvas em nome de Jesus.

3) A NG tem estado presente em manifestações populares como a Marcha pra Jesus e a Parada Gay. Qual a importância dessas participações e o que se pode esperar delas?

Sim! Participar de manifestações populares também ajuda a igreja crescer.
A igreja precisa estar inserida num contexto social, para ser agente transformador, e divulgadora das boas novas. Essas participações, é uma das formas que temos de exercer o IDE, pois temos a oportunidade de chegar até as ovelhas perdidas da casa do Pai. Esperamos através disso a salvação de muitos.

4) Pastora Andrea, na última década o número de comunidades inclusivas vem crescendo no Brasil. Consequentemente, existem diferenças litúrgicas e doutrinárias como em outras denominações. Como você enxerga e avalia essas diferenças?

 Acredito que o crescimento do número de comunidades e/ou igrejas vistas como inclusivas, crescem devido uma demanda grande de pessoas que necessitam exercitar sua espiritualidade sem esconder sua sexualidade, ou seja, pessoas sedentas de querer servir ao Senhor, em espírito e verdade. Acredito que a liturgia e doutrina não nos convêm questionar. A verdade existe e esta na palavra de Deus, as pessoas ao procurar um lugar para congregar, precisam estar atentos a isso.
 
IANGC na Marcha Pra Jesus
5) Como é ser líder em um país cuja tradição pastoral é masculina e onde as igrejas inclusivas são minoria?

Quando li essa pergunta logo me veio ao coração. - A minha Graça te basta!
E é só pela Graça mesmo que consigo estar à frente de um trabalho tão maravilhoso como esse de pastorear. Amo o que faço, e procuro fazê-lo com sabedoria.
Vejo que essa tradição de certa forma existe em nosso meio, e para isso nós mulheres, quando tomamos posse desse chamado de Deus em nossas vidas, precisamos agir de acordo ao chamado, ou seja com dedicação, com boa índole, com sabedoria e na autoridade que há em Jesus Cristo. De forma nenhuma devemos achar que somos” menos”, pois independente de ser homem ou mulher, o que difere no chamado é a importância que se faz dele em nossas vidas.
  
6) São Paulo é um celeiro de comunidades inclusivas, são pelo menos 5 igrejas bem estabelecidas. Como exercer o ministério pastoral em um cenário como esse? Não há riscos de competições e inimizades?

Temos que ter em mente o que disse Jesus, que a Seara é realmente grande, mas pouco os cefeiros, sendo assim temos ainda poucas igrejas em São Paulo, e é essa a visão da “Nova Geração em Cristo”. Procuramos agir com interação com outras igrejas, sejam elas inclusivas ou não, afinal de contas vamos todos morar no céu. É importante que as lideranças de cada igreja tenham essa visão, pois o inimigo é sujo e pode realmente querer implantar um clima de competição e inimizade, precisamos entender que a igreja de Jesus é una, ou seja um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos que atua acima de todos, por todos e em todos (Efésios 4.5-6).

7) Algumas igrejas inclusivas têm ganhado bastante destaque na mídia. Esse destaque é positivo ou negativo em sua opinião? Acha que a mídia tem sido fiel em revelar o que de fato são as igrejas inclusivas?
Batismo: sinal de crescimento!

Acredito ser de benção uma oportunidade na mídia, pois assim é possível divulgar a verdade que há em Jesus Cristo, e outras pessoas que ainda não conhecem as igrejas inclusivas acabam tendo a possibilidade de conhecer e se identificando podem congregar em espírito e verdade.
Vejo que em alguns momentos a mídia tem explorado essa oportunidade de uma maneira errônea, acentuando mais o fato da homossexualidade do que a importância de haver igrejas que não fazem acepção de pessoas.

 8) Que conselhos você daria a líderes de igrejas não inclusivas que enfrentam problema com a homossexualidade de alguns de seus membros?

Ser direcionado pelo Espírito Santo e/ou agir conforme Jesus agiria.

9) Pastora, para finalizar: que palavra daria àquelas pessoas que, sendo cristãs e homossexuais, sentem-se indignas de pertencer a uma igreja?

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8, 15-16)


Unidade Lapa
Rua Belchior Carneiro, 26 - Lapa - SP
ao lado da estação de trem Lapa
(CPTM - linha 7 Rubi)
Unidade Santo André
Av. Queirós dos Santos, 184
Centro - Santo André - SP
na rua da estação de trem Santo André
(CPTM linha 10 Turquesa)
(11) 8028-6231 Oi
(11) 8591-0596 Tim
(11) 3661-7870 Fixo
Site:
http://ianovageracaoemcristo.webnode.com//

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ESTUDO 2 - A FORMAÇÃO DO POVO DE DEUS


ESTUDO 2.1 - ÊXODO




O ÊXODO significa saída e é o segundo livro da Bíblia e do Pentateuco. Este fato histórico ocorreu por volta de 1250 a.C.

CONTEÚDO E DIVISÃO

Pode dividir-se o seu conteúdo do seguinte modo:



I. “Opressão” e “Libertação” dos filhos de Israel no Egito. Este é o tema fundamental de 1,1-15,21. Nesta seção merecem especial relevo as peripécias no Egito (1,1-7,8), como um povo que nasce no sofrimento. Seguem-se as pragas (7,8-12,32), como meio violento de libertação. 


II. Caminhada pelo deserto (15,22-18,27) do povo, agora livre do Egito.
III. Aliança do Sinai (19,1-24,18). Esta aliança é o encontro criacional ou fundacional de Javé com os “israelitas”, em que o Senhor se dá a si mesmo ao homem e restitui cada homem a si mesmo, e em que o homem aceita a dádiva pessoal de Deus e se aceita a si mesmo como dom de Deus com tudo o mais que lhe é dado: a natureza, a razão, a Lei, a História, o mundo. Por sua vez, a dádiva e a sua aceitação também reclamam dádiva mútua e, portanto, responsabilidade. O pecado surge como possibilidade da liberdade humana; mas Deus pode sempre recomeçar tudo de novo.
IV. Código sacerdotal, com especial relevo para a construção do santuário (25,1-31,18). A execução do mesmo vai ser revelada em 35,1-40,33, com a correspondente organização do culto. Esta narrativa está encerrada numa inclusão significativa: 40,34-38 descreve a descida do Senhor sobre o santuário com as mesmas características (nuvem, glória, fogo) com que 24,12-15 a descreveu a descida do Senhor sobre o Sinai, mostrando, assim, que o santuário assumiu o papel do Sinai como lugar da manifestação de Deus. É a presença da ideologia sacerdotal (conhecida por fonte P), que projeta retrospectivamente no Sinai a imagem do segundo templo, do seu sacerdócio e do seu culto – em suma, o ideal da comunidade judaica pós-exílica (ver VI).
V. Renovação da Aliança do Sinai, relatada em 32,1-34,35.
VI. Código sacerdotal (35,1-40,38): execução das obras relativas ao santuário (ver IV). 

O texto normativo do livro do ÊXODO é sobretudo um entrançado de peças narrativas e legislativas. Nestas últimas, destacam-se o “Decálogo” propriamente dito (20,1-17) e os chamados “Código da aliança” (20,22-23,19) e “Decálogo ritual” (34,12-26). São as Leis dadas por Deus, mas formulada pelo homem a partir da razão e da experiência.

AUTOR

A antiga tradição judaica, tal como a antiga tradição cristã, atribuem a Moisés a autoria de todo o Pentateuco e, por isso, também do livro do ÊXODO.

GÉNERO LITERÁRIO

O tecido literário deste livro resulta em parte da acostagem horizontal de temáticas por via redacional (“teoria fragmentária”), mas fundamentalmente da complexidade dinâmica da vida de múltiplos grupos cujas experiências no terreno vão sendo recolhidas e integradas em contextos ideológicos mais amplos. 

LEITURA CRISTÃ E TEOLOGIA

O acontecimento do Êxodo relata a libertação de Israel do Egito pelo Senhor, que faz com esse povo uma Aliança. Tal acontecimento fundador foi objeto de várias releituras, já dentro da própria Bíblia, pois toda a teologia e espiritualidade do povo de Israel ficou profundamente marcada por ela. Assim, o Segundo e Terceiro Isaías vêem a libertação de Judá do domínio da Babilônia como um novo Êxodo.
Os primeiros discípulos de Jesus e as primeiras comunidades cristãs, que eram de origem judaica, viram na doutrina de Jesus um “êxodo” novo e definitivo (Lc 4,16-21); e, na sua pessoa, o verdadeiro libertador, à vista do qual o próprio Moisés era simples figura, e a Lei do Sinai mero pedagogo para conduzir o povo até ao verdadeiro Mestre, que é Cristo (Gl 3,24). O Novo Testamento apresenta Moisés como muito inferior a Jesus, que veio trazer a nova Lei (Mt 5,17-48). A Carta aos Hebreus chega mesmo a dizer que Moisés já considerava os opróbrios por Cristo superiores aos tesouros do Egito, seguindo em frente com firmeza, «como se contemplasse o Invisível» (Heb 11,27). 



PALAVRA DO IRMÃO... 

Verdade ou mito? Esta é uma das histórias mais contadas e recontadas do Antigo Testamento e ainda gera muitas divergências de opiniões. Mesmo que Deus explicasse as razões por tras deste grande acontecimento, em nossa atual condição, nossa mente seria limitada demais para compreender a imensidão de seu poder. Com certeza seriamos levados à loucura! As sagradas escrituras nos falam que aquilo que nos foi revelado nos pertence, mas aquilo que permanece escondido só a Deus cabe. Poderia eu usar isto para sanar minhas inquietações? Ou estaria eu simplesmente me acomodando em buscar a verdade e aceitando tudo, sem me questionar se tal fato me é lícito ou não, já que a própria Bíblia diz que muitos se perderão por falta de conhecimento? Até onde a busca por conhecimento pode me beneficiar ou então me fazer parecer auto-suficiente a ponto de achar que posso confrontar Deus?
Estes questionamentos nos levam a um longo debate, numa tentativa de compreender os projetos de Deus. Mas se não conseguimos compreender seus desígnios, como podemos nos atrever a questioná-lo? Estas tentativas frustradas podem nos levar muitas vezes a blasfemar e cometer um pecado, não moral, mas teológico, que consiste querer se igualar a Deus para lhe pedir contas e julgá-lo.  

Por fim, deixo vocês com este documentário que encontrei no You Tube. Onde a ciência confronta a Bíblia e tenta explicar os mistérios por trás do Êxodo. É interessante, pois você começa a analisar os diferentes pontos de vistas colocados. Mas o importante é estar com a base de sua fé firmada para não se deixar levar. Cabe a nós somente obediência a Deus e usar o conhecimento por Ele dado para edificar nossas vidas e a de nossos irmãos. Buscando assim trilhar um caminho nobre que nos leve até o Criador. Amém!



 Ir. Sullivan

 

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